sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
McFavela muda de nome em Heliópolis, mas reaparece na zona leste de SP
O MCDONALD´S NÃO AMOU TUDO ISSO
O empreendedor Carlos não dá o sobrenome porque sabe que vem processo da multinacional McDonald´s por aí. Também se precaveu de qualquer mal-entendido entre o público consumidor com um grafite político na parede lateral da loja: "O McFavela é contra a burguesia que menospreza nós que somos da periferia."
"O nome é uma crítica ao McDonald´s, não à comunidade. Escrevi essa frase para o pessoal daqui não achar que eu estou tirando um sarro", se explica o empresário, que planeja mais uma ação de marketing sarcástica. "Vou fazer o dia do McLanche Infeliz, distribuindo brindes para quem comprar um lanche." Outro exemplo é o McPicanha, que custa R$ 7,80, e é apelidado de "Pode Pá que é Diretoria". "É a linguagem da molecada para mostrar que esse sanduíche é especial", fala Carlos.
Carlos confessa que buscou inspiração na iniciativa de Adelmo Siqueira, que há 12 anos possui lanchonete em Heliópolis, a maior favela paulistana, situada na zona sul da cidade. "Sou um imitador. Fui vender batata frita numa festa lá e gostei do nome. Na favela tem muito dinheiro. O favelado gasta pouco com luz, água e casa. Por isso, tem dinheiro para outras coisas."
A ironia é que o empreendimento do copiador começou quando o pioneiro viu uma notificação obrigá-lo a mudar de nome. Em meados de 2008, seu Adelmo teve de rebatizar sua loja de Minha Favela Lanches. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo" foi o ditado que o senhor de 55 anos adotou para não comprar briga com firma dos EUA. Ele sabe que, dentro e fora da favela, há sempre uma hierarquia.
OS DOIS MCFAVELAS
- Em Heliópolis, lanchonete teve que pintar toldo e mudar de nome
- Na favela Pantanal, grafite defende opção do restaurante pela periferia
"É inveja. Eles olharam que tem gente ganhando dinheiro na favela e foram para a Justiça. É palhaçada proibirem um nome da hora como esse", afirma o cliente Jefferson Sousa, com um x-calabresa na mão.
Seu Adelmo conta que o nome foi a garotada da favela que colocou. E continua se referindo à hamburgueria pelo nome criativo, apesar do "Mec" do toldo ter recebido tinta vermelha, e o da placa estar coberto por fita adesiva. Já o uniforme dos funcionários foi trocado, só ficou o slogan: "O Rey do Hambúrguer 100% Heliópolis."
Na parede da loja, uma foto do senador petista Aloizio Mercadante mostra o visitante famoso abraçado com as funcionárias com o uniforme com o nome antigo. Ao lado, um comunicado de seu Adelmo explica a mudança de nome após medida judicial do McDonald´s.
Já Carlos da favela Pantanal diz que persistirá com o nome e logo similar ao da marca que virou sinônimo da globalização norte-americana. "Continuo até eles virem prá cima", diz, afirmando que já registrou o nome. Já o McDonald´s, em nota à imprensa, afirmou considerar "inapropriado comentar temas que envolvam a esfera jurídica".
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Sempre busquei os movimentos sociais, já participei de várias discussões e até mesmo de grupos organizados, mas na enorme maioria das vezes me decepcionei...
De um tempo pra cá tenho pensando em discutir mais seriamente a questão da diversidade sexual. Estou cheio dos guetos e de tudo mais, preciso fazer algo para os "meus pares"... ainda mais quando leio esse tipo de coisa:
"Ex-gay": camisetas para cristãos arrependidos | ||||||||||||||||
Campanha é estrelada por jovens que dizem ter abandonado a homossexualidade | ||||||||||||||||
Por Redação | ||||||||||||||||
Publicado em 9/2/2009 às 18:37 | ||||||||||||||||
O Movimento da Paixão por Cristo colocou à venda uma série de camisetas para cristãos arrependidos. Tem arrependimento para todos os gostos! Ex-ateu, ex-escravo, ex-hipócrita, ex-fornicador, ex-masturbador (!), ex-prostituta e, não podia faltar, ex-homossexual. |
Não podemos deixar esse tipo de coisa passar, pela criminalização da homofobia!
crédito: http://dykerama.uol.com.br/src/?mI=5&cID=23&iID=2222&nome=
Um país preconceituoso!
Fundação apresenta pesquisa sobre homofobia | ||||||||||||||||
Pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo revela altos índices de preconceito no país | ||||||||||||||||
Por Redação | ||||||||||||||||
Publicado em 7/2/2009 às 13:02 | ||||||||||||||||
Em 2008, a Fundação Perseu Abramo em parceria com Fundação Rosa Luxemburgo, da Alemanha, iniciou a pesquisa “Diversidade sexual e homofobia no Brasil: Intolerância e respeito às diferenças sexuais nos espaços público e privado”. Realizados pelo Núcleo de Opinião Pública (NOP) da fundação brasileira, os resultados obtidos foram apresentados no Fórum Social Mundial 2009, em Belém. abraços! |
domingo, 8 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Um outro mundo é possível, mas para quem?
O autoritarismo contra as comunidades locais chegou até as Rádios Comunitárias. Em Icoaraci, bairro situado na periferia de Belém, uma semana antes do início do Fórum pelo menos 4 Rádios Comunitárias foram "visitadas" pela Polícia Federal e intimadas a baixarem suas antenas além de terem suas atividades suspensas.
Muitos participantes voltaram frustrados. Estudantes do interior de São Paulo ralataram, indignados, o cancelamento de várias atividades programadas, como por exemplo a atividade "Não-violência como ferramenta da revolução social", anunciada para a tarde de sexta-feira com o pensador norte-americano Noam Chomsky e o escritor uruguaio Eduardo Galeano, duas celebridades da esquerda mundial. A organização argumenta que a responsabilidade das atividades fica a cargo de quem as inscreve, ou seja, a terceirização de parte do processo administrativo para ONGs e ouros grupos exime a organização do Fórum de qualquer responsabilidade.
Dentro deste cenário pessimista, vale destacar duas iniciativas autônomas organizadas paralelamente ao evento: o Caracol de Caratateua e as atividades realizadas no centro comunitário do bairro de Terra Firme, que têm como mérito a integração e troca com as comunidades locais, até então excluídas do Fórum Social Mundial.
Fonte:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/02/440188.shtml