Terminou dia 01 de fevereiro mais um Fórum Social Mundial sediado esse ano em Belém, no Pará. Com um número aproximado em torno de 150 mil pessoas, a cidade registrou problemas desde o primeiro dia com a escassez de transporte gratuito entre os locais onde aconteceram os eventos, a inviabilidade dos horários dos barcos que deveriam trazer os moradores das ilhas para participarem das atividades, confusão durante o credenciamento dos participantes, cancelamento de palestras e conferências indicadas na programação, impedimento de acesso de não pagantes às atividades culturais e violência por parte da polícia militar e da Força Nacional contra a população local.
O autoritarismo contra as comunidades locais chegou até as Rádios Comunitárias. Em Icoaraci, bairro situado na periferia de Belém, uma semana antes do início do Fórum pelo menos 4 Rádios Comunitárias foram "visitadas" pela Polícia Federal e intimadas a baixarem suas antenas além de terem suas atividades suspensas.
Muitos participantes voltaram frustrados. Estudantes do interior de São Paulo ralataram, indignados, o cancelamento de várias atividades programadas, como por exemplo a atividade "Não-violência como ferramenta da revolução social", anunciada para a tarde de sexta-feira com o pensador norte-americano Noam Chomsky e o escritor uruguaio Eduardo Galeano, duas celebridades da esquerda mundial. A organização argumenta que a responsabilidade das atividades fica a cargo de quem as inscreve, ou seja, a terceirização de parte do processo administrativo para ONGs e ouros grupos exime a organização do Fórum de qualquer responsabilidade.
Dentro deste cenário pessimista, vale destacar duas iniciativas autônomas organizadas paralelamente ao evento: o Caracol de Caratateua e as atividades realizadas no centro comunitário do bairro de Terra Firme, que têm como mérito a integração e troca com as comunidades locais, até então excluídas do Fórum Social Mundial.
Fonte:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/02/440188.shtml
Marcha do Fórum em Belém, Janeiro passado.
o texto era muito longo, logo, não o li, mas sei que era importante e inteligente kkkkkkkkkk
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