terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Judeus facistas!

Sara Roy: Se Gaza cair, Cisjordânia cairá depois
> O sítio de Gaza, por Israel, começou em 5 de novembro, um dia depois de
> Israel ter atacado a Faixa, ataque feito sem possibilidade de dúvida para
> pôr fim à trégua estabelecida em junho entre Israel e o Hamás. Embora os
> dois lados tenham violado antes o acordo, nunca antes acontecera qualquer
> violação em tão grande escala. O Hamás respondeu com foguetes, e desde
> então a violência não recrudesceu.
>
> Por Sara Roy*
>
> Com o sítio, Israel visa a dois principais objetivos. Um, reforçar a idéia
> de que os palestinos são problema exclusivamente humanitário, como
> pedintes, mendigos sem qualquer identidade política e, portanto, sem
> reivindicações políticas. Segundo, impingir a questão de Gaza, ao Egito.
> Por isso, os israelenses toleram as centenas de túneis que há entre Gaza e
> o Egito, pelos quais começou a formar-se um setor comercial informal,
> embora cada vez mais regulado. A muito grande maioria dos habitantes da
> Faixa de Gaza vive em condições de miséria, com 49,1%, estatísticas
> oficiais, de desempregados. De fato, os habitantes de Gaza já sabem que
> está desaparecendo rapidamente, para todos, qualquer possibilidade real de
> emprego.
>
> Dia 5/11, o governo de Israel fechou todas as vias de entrada e saída de
> Gaza. Comida, remédios, combustível, peças de reposição para as redes de
> energia, água e esgoto, adubo, embalagens, telefones, papel, cola, calçados
> e até copos e xícaras não entram nos territórios ocupados em quantidade
> suficiente, ou absolutamente não há.
>
> Conforme relatórios da Oxfam, apenas 137 caminhões com alimentos entraram
> em Gaza no mês de novembro de 2008. Em média, 4,6 caminhões/dia; em outubro
> de 2008, entraram em média 123; em dezembro de 2005, 564. As duas
> principais organizações que levam comida a Gaza são a UNRWA, Agência de
> Ajuda Humanitária da ONU para os Refugiados Palestinos e o Oriente Médio; e
> a WFP, "Programa Alimento para o Mundo". A UNRWA alimenta aproximadamente
> 750 mil palestinos em Gaza (cerca de 15 caminhões/dia de alimentos). Entre
> 5/11 e 30/11, só chegaram 23 caminhões, cerca de 6% do mínimo
> indispensável; na semana de 30/11, chegaram 12 caminhões, 11% do mínimo
> indispensável.
>
> Durante três dias, em novembro, a UNRWA esteve totalmente desabastecida e
> 20 mil pessoas não receberam a única comida com que contam para matar a
> fome. Nas palavras de John Ging, diretor da UNRWA em Gaza, praticamente
> todos os atendidos pela organização dependem completamente do que recebem,
> seu único alimento. Dia 18/12, a UNRWA suspendeu completamente a
> distribuição de alimento, dos programas regulares e dos programas de
> emergência, por causa do bloqueio israelense.
>
> A WFP enfrenta problemas semelhantes; conseguiu enviar apenas 35 caminhões,
> dos 190 previstos para atender as necessidades da Faixa de Gaza até o
> início de fevereiro de 2009 (mais seis caminhões conseguiram chegar a Gaza,
> entre 30/11 e 6/12). E não é só: a WFP é obrigada a pagar pelo
> armazenamento dos alimentos que não podem ser enviados a Gaza. Só em
> novembro, pagou 215 mil dólares. Se Israel mantiver o sítio a Gaza, a WFP
> terá de pagar mais 150 mil dólares pelo armazenamento dos alimentos, no mês
> de dezembro, dinheiro que deveria ser usado para auxiliar os palestinos,
> mas está entrando nos cofres de empresas israelenses de armazenamento.
>
> A maioria das padarias comerciais em Gaza (30, de 47) foi obrigada a fechar
> as portas por falta de gás de cozinha. As famílias estão usando qualquer
> tipo de combustível que encontrem, para cozinhar. Como a FAO/ONU já
> informou, o gás é indispensável para manter aquecidos os criadouros de
> aves. A falta de gás e de rações, já levou à morte milhares de galinhas e
> frangos. Em abril, conforme a FAO, já praticamente não haverá galinhas e
> frangos em Gaza e para 70% dos palestinos, carne e ovos de galinha são a
> única fonte de proteína.
>
> Bancos, impedidos por Israel de operar nos territórios ocupados, fecharam
> as portas dia 4/12. Num deles há um aviso, em que se lê: "Por decisão da
> Autoridade das Finanças na Palestina, o banco permanecerá fechado hoje,
> 4/12/2008, 5ª-feira, por falta de numerário. O banco só reabrirá quando
> voltar a receber moeda."
>
> O Banco Mundial já antecipara que o sistema bancário em Gaza entraria em
> colapso se as restrições continuassem. Todo o fluxo de dinheiro para os
> programas foi suspenso, e a UNRWA suspendeu a assistência financeira a
> outros subprogramas, para os mais necessitados, dia 19/11. Também está
> paralisada a produção de livros didáticos e cadernos, porque não há papel,
> tinta de impressão e cola, em Gaza. Com isso, 200 mil estudantes serão
> afetados, ano que vem, no início das aulas.
>
> Dia 11/12, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, enviou 25 milhões de
> dólares para o sistema bancário na Palestina, depois de um apelo do
> primeiro-ministro palestinense, Salaam Fayad; foi a primeira remessa, desde
> outubro. Não bastará nem para pagar o mês de salários atrasados dos 77 mil
> funcionários públicos de Gaza.
>
> Dia 13/11, foi suspensa a operação da única estação de energia elétrica que
> opera em Gaza; as turbinas foram desligadas por absoluta falta de diesel
> industrial. As duas turbinas movidas a bateria 'caíram' e não voltaram a
> funcionar dez dias depois, quando chegou um único carregamento de
> combustível. Cerca de 100 peças de reposição, encomendadas para as
> turbinas, estão há oito meses no porto de Ashdod, em Israel, a espera de
> que as autoridades da alfândega israelense as liberem. Agora, Israel
> começou a leiloar as peças não liberadas, porque permanecem há mais de 45
> dias no porto. Tudo feito conforme a legislação de Israel.
>
> Durante a semana de 30/11, 394 mil litros de diesel industrial foram
> liberados para a estação de produção de energia: aproximadamente 18% do
> mínimo que Israel está legalmente obrigado a fornecer. Foi suficiente
> apenas para fazer funcionar uma turbina, por dois dias, antes de a estação
> ser novamente fechada. A Gaza Electricity Distribution Company informou que
> praticamente toda a Faixa de Gaza ficará sem eletricidade por períodos que
> variarão entre 4 e 12 horas/dia. Em vários momentos, haverá mais de 65 mil
> pessoas sem eletricidade.
>
> Nem mais uma gota de óleo diesel (para geradores e para transporte) foi
> entregue essa semana (como já acontece desde o início de novembro); nem de
> gás de cozinha. Os hospitais em Gaza estão operando, ao que parece, com
> diesel e gás recebido do Egito, pelos túneis; ao que se diz, são produtos
> administrados e taxados pelo Hamás. Mesmo assim, dois hospitais em Gaza
> estão sem gás de cozinha desde 23/11.
>
> Além dos problemas diretamente causados pelo sítio israelense, há os
> problemas criados pelas divisões políticas entre a Autoridade Palestina na
> Cisjordânia e a Autoridade do Hamás, em Gaza. Por exemplo, a CMWU, que
> fornece água para a região costeira de Gaza, que não é controlada pelo
> Hamás, é financiada pelo Banco Mundial via a Autoridade Palestina para a
> Água (PWA) em Ramállah; o financiamento destina-se a pagar o combustível
> para as bombas do sistema de esgotos de Gaza.
>
> Desde junho, a PWA tem-se recusado a liberar o dinheiro, aparentemente
> porque entende que o funcionamento dos esgotos beneficiaria o Hamás. Não
> sei se o Banco Mundial tentou alguma intervenção nesse processo, mas, por
> hora, a UNRWA está fornecendo o combustível necessário, embora não tenha
> orçamento para essa finalidade. A CMWU também pediu autorização a Israel
> para importar 200 toneladas de cloro; até o final de novembro recebeu
> apenas 18 toneladas suficiente para o consumo de uma semana de água
> clorada. Em meados de dezembro, a cidade de Gaza e o norte da Faixa só
> tinha água por seis horas, a cada três dias.
>
> Segundo a Organização Mundial de Saúde, as divisões políticas entre Gaza e
> a Cisjordânia também têm tido sério impacto sobre o abastecimento de
> remédios em Gaza. O ministério da Saúde da Cisjordânia (MOH) é responsável
> por comprar e distribuir quase todos os produtos farmacêuticos e
> cirúrgico-hospitalares usados em Gaza. E todos os estoques estão
> perigosamente baixos. No mês de novembro, várias vezes o ministério
> devolveu carregamentos recebidos por via marítima, por não haver espaço
> para armazenamento; apesar disso, nada tem sido entregue em Gaza, em
> quantidades suficientes. Na semana de 30/11, chegou a Gaza um caminhão com
> remédios e suprimentos médios, enviado pelo MOH em Ramállah; foi o
> primeiro, desde o início de setembro.
>
> Está acontecendo aí, ante nossos olhos, a destruição de toda uma sociedade
> e nenhum clamor se ouve, além dos avisos da ONU, que são ignorados pela
> comunidade internacional.
>
> A União Européia anunciou recentemente que deseja estreitar relações com
> Israel, pouco depois de as autoridades israelenses terem declarado
> abertamente que preparam a invasão, em larga escala, da Faixa de Gaza e de
> terem apertado ainda mais o bloqueio econômico, com o apoio, já nada
> tácito, da Autoridade Palestina em Ramállah. Essa, vê-se, está colaborando
> com Israel, em várias medidas. Dia 19/12, o Hamás deu oficialmente por
> encerrada a trégua (que Israel declarou que estaria interessado em
> renovar), porque Israel não suspendeu (nem diminuiu) o bloqueio.
>
> Por que, como, em que sentido, negar alimento e remédios à população de
> Gaza ajudaria a proteger os israelenses?
>
> Por que, como, em que sentido, o sofrimento das crianças de Gaza - mais de
> 50% da população são crianças! - beneficiaria alguém?
>
> A lei internacional e a decência humana exigem que essas crianças sejam
> protegidas. Se Gaza cair, a Cisjordânia cairá depois.
>
>
> * Sara Roy é professora do Harvard's Center for Middle Eastern Studies.
> Autora de Failing Peace: Gaza and the Palestinian-Israeli Conflict.
>
>
> Artigo reproduzido da Agência Carta Maior

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Então outro dia fui na barraquinha de doces e vi essa bala aí do lado! Fiz aquela cara de "surpresa feliz" e o coroa me disse: "Pois é, a fábrica dessa bala tinha falhido. Agora voltaram a fabricar"
Yo: "Como assim? essa bala é viciante"
Coroa: "É verdade, eu vendia quilos dela..."
Yo: "Me vê 50 centavos".

Já tinha notado a muito tempo a embalagem e principalmente o nome dela...

Bizarro não?

Vamos à analogia?

Lilith - primeira mulher, virou demônio (foi assim que me contaram...).
Maçã Verde, antes da vermelha?!
A acidez?!

Não importa, cada um entende a "mensagem sobliminar" como desejar!

atézes!

domingo, 21 de dezembro de 2008



FELIZ ANO NOVO, NÃO SE ESQUEÇAM DE PULAR AS 7 ONDAS!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Não sei se todas essas derivações são verdadeiras, mas acredito que a maioria sejam... Ainda mais se pensarmos no processo do "Você" (Vossa Mercê que virou Vós Micê que virou Você) Aí Vai:

A Língua Portuguesa é mesmo traiçoeira...!

Popularmente diz-se:
'Esse menino não pára quieto,
parece que tem bicho carpinteiro'.
O correcto:
'Esse menino não pára quieto,
parece que tem bicho no corpo inteiro.'

Popularmente diz-se:
'Batatinha quando nasce,
esparrama pelo chão.'
O correcto é:
'Batatinha quando nasce,
espalha a rama pelo chão.'

Popularmente diz-se:
'Cor de burro quando foge.'
O correcto é:
'Corro de burro quando foge!'

Popularmente, todos dizem de uma maneira errada:
'Quem tem boca, vai a Roma.'
O correcto é:
'Quem tem boca, vaia Roma.'
(isso mesmo, do verbo vaiar)

Popularmente, quando alguém quer dizer que uma pessoa é muito
parecido com outra, diz-se:
'Cuspido e escarrado'
O correcto é:
'Esculpido em Carrara.'
(cidade italiana perto de Firenze conhecida pelo seu tipo de mármore branco)

Popularmente diz-se:
'Quem não tem cão, caça com gato.'
O correcto é:
'Quem não tem cão, caça como gato'...
ou seja, sozinho!

Dizia correctamente algum desses ditados?
NÓS, NÃO...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Chega-se a fase final e a impressão de decepção é geral. Passa-se um tempo e a imagem vira a de saudade, logo após tudo se torna meio que fabuloso, muito mais aos olhos dos que são utópicos consigo mesmo. Até que ponto é a memória que nos trai? Ou não somos nós que forçamos uma mutação dos fatos?

Alguém me mostre um epitáfio sincero. Não condenamos os próximos, somos corporativistas por tradição.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Requiem

Fruto do mundo, somos os homens
pequenos girassóis os que mostram a cara
e enorme as montanhas que não dizem nada



Incapaces los hombres
Que hablam de todo
Y sufrem callados

terça-feira, 28 de outubro de 2008

tá tudo bem!

sábado, 25 de outubro de 2008

* "O segredo da felicidade é encontrar a nossa alegria na alegria dos outros"

- Alexandre Herculano

Achei uma coisa mt legal, quemuita gente já deve ter achado, mas tô me divertindo.
É uma versão da Wikipedia, só que de frases, muito legal. Cf. http://pt.wikiquote.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

"Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem".

"Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem".

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Construção

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão como um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado

Composição: Chico Buarque

toda vez que ouço tento cantar...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mais do Mesmo.

Mais do mesmo: sociedade do espetáculo, pós-modernidade, modernidade líquida... Todas essas definições só servem pra descrever nossa chatice contemporânea, chatice chata, presa num computador, dentro de um condomínio, na insanidade de um msn, numa conexão com o imaterial... Contemporaneidade que não é de todos.

Outro dia eu estava cozinhando e vi uma cena poética (e já muito explorada), mas eu vi, e achei sintomática.

Descrição:

Ao lado da quitinete onde eu morava havia uma cabeça de porco, várias casas, umas beirando barracos, e no meio da vila um quintal. Neste “cortiço” vivem muitas crianças (como de costume).

A casa do outro lado é uma bela residência, de muro alto e grades, tem três andares e janelas bem gradeadas.

Estava fazendo minhas coisas e olhando pela janela, as crianças gritavam muito, riam alto, estavam brincando de pique-cor numa bela euforia que dava ainda mais vida a tarde de sol. Na casa ao lado vi um menino olhando pela grade a brincadeira de seus vizinhos muito provavelmente desconhecidos. Moram muito perto e vivem muito longe...

História Clichê, Mas que me fez Pensar.

O físico e o social.

E isso não é de hoje, me diria o filho do senhor de engenho. Mas as fronteiras na época eram bem menores, em diversos sentidos - principalmente se atentarmos para nosso "nível de civilização material"


Mas o filho do senhor de engenho, provavelmente, "se vigou". Acho que a maior frustração da nossa classe média é não se vingar... Sei lá.


Enfim, compartilhava no fundo o sentimento do menino. Eu também olhava pela janela.

Pretendo nunca perder a adimiração que eu e o outro jovem encarcerado temos. Romper barreiras, esse deve ser nosso objetivo.



Google

Fato, eu tenho medo da google.

Ao criar esse blogger eu não precisei me identificar como usuário da google, abri a página e já estava meu nome = me-do; sou fichado no orkut, meu e-mail é deles, assim como esse espaço.

Mas esse medo não está descolado de uma tosca adimiração pela empresa-símbolo da globalização.

Obs. Digito meu endereço e vejo uma foto aérea da minha casa, mt medo mesmo... ai a terceira guerra... rs

Obs.2: A página de pesquisa que usamos cotidianamente não acessa a intenet, ela pesquisa num super HD onde está gravado TUDO QUE TEM NA INTERNET... Se esta merda queimar... huahahahahaah

O historiador do Século XXI vai ter que fazer uma instrumental entitulada +ou- "google na construção da micro história do Século XXI"

Amigos - uns passam, outros ficam, e todos nos ajudam a permanecermos como metamorfoses ambulantes (graças a Deus!).

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
Paulo Sant'Ana

Mensagem passada pelo Eduardo - ler isso através de uma pessoa que está na sua vida a pelo menos 9 anos é muito gratificante! Edu, te amo demais, e te amarei mais assim que você devolver os artigos de rock n'roll que estam em seu poder. - rsrsrs

Obrigado por você estar na minha vida!

Thiago
;p
Uma cantora que está na melhor fase artítica, ou seja, a fase do perrengue, do sorriso para os amigos que ali estão, da sobrevivência artística em cada show, sem maiores amarras ou limites - até pq se fizerem isso com ela acho que nossa amiga passa a só pegar a viola no Sana (to certo Patrícia?) - não poderei ir, mas fica a dica!

bjus Patrícia!

;p

começando pelo começo

A tempos atrás, mais ou menos uns 4 anos, tive um blogger que, apesar de alguns conflitos (frutos de minha agressividade característica da época), teve alguma visitação e promoveu alguma interação entre amigos de grupos (ou redes) distintas. Foi bem legal... A muito tenho vontade de voltar a ter esse espaço para uma socialização de idéias e de sentimentos num meio mais restrito que o orkut e que proporcione uma maior possibilidade de formas para que eu me espresse - apesar de eu considerar que minhas formas de expressão quando estou alcoolizado são muito mais úteis e "chocantes." hehehe!

fico por aqui, espero a participação dos meus amigos!

abraço a todos!
;p

teste

testando, 2 - 3 -4